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|| Otimismo cresce na indústria em dezembro e eleva confiança empresarial

O Senado comemorou nesta segunda-feira (18) os 110 anos da implantação do Ensino Técnico Profissionalizante no Brasil, com a realização de uma sessão especial. A iniciativa foi do senador Paulo Paim (PT-RS), ele mesmo ex-aluno de uma escola técnica em Caixas (RS).

— O Estado tem papel fundamental na área da Educação. A educação técnica e profissional reduz custos, melhora a qualidade e aumenta a fidelização dos trabalhadores à empresa. A educação age como fator de inserção social. É um equívoco querer destruir ou desconstruir o ensino técnico e profissionalizante. O caminho certo é ampliar o ensino técnico. É a única forma de combatermos a pobreza. Sonho em um futuro termos em cada favela uma escola técnica — afirmou Paim.

Sistema S

O Sistema S é composto por nove instituições: o Serviço Social da Indústria (Sesi), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Social do Comércio (Sesc), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Serviço Social do Transporte (Sest), Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

Gustavo Leal, diretor do Senai, destacou a influência do modelo alemão, que serviu de base à implantação dos primeiros cursos de formação profissionalizante no Brasil e se dedica à formação técnica voltada às necessidades da indústria.

— O Senai é voltado ao atendimento do mercado. Oferecemos diversos cursos técnicos, de tecnólogos, de engenharia, até mesmo mestrado e doutorado em áreas técnicas. Nossos alunos e alunas saem quase todos já com seu emprego, dado ao reconhecimento de seus cursos. Da implantação de uma usina hidroelétrica à construção de uma fábrica de celulose, o Senai prepara os profissionais que irão trabalhar nessas instalações — disse Leal.

Por sua vez, Monica Rosenberg Guimarães, representando a CNI e Senai, explicou que há 28 setores industriais que contemplados com a formação de técnicos. Já Antônio Henrique Borges Paula, do Senac, lembrou que quando se compara os índices de formação profissionalizante do Brasil com os da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), metade dos jovens desses países têm acesso ao ensino profissionalizante. No Brasil, disse, são apenas 10%.

Acesso de Jovens

— As mudanças por avanço tecnológico são muito traumáticas, especialmente aos mais velhos. Por isso, a contínua educação profissional é tão importante no mundo em transformação.

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